Equipe

Pesquisadoras


Maria Alice Campos Freire

Maria Alice Campos Freire nasceu no Rio de Janeiro em 14 de maio de 1953, filha de família cearense e mineira. É mãe, avó e bisavó. É integrante do Conselho Internacional das Treze Avós Nativas, fórum de avós das quatro direções do planeta, que, desde 2004, peregrina pelo mundo, levando a semente da Paz e da preservação da Mãe Natureza e das tradições e territórios dos povos originais.

Desde criança manifestou grande afinidade com as plantas e os seres encantados da natureza. Profissionalizou-se na área de educação e dedicou- se à educação em comunidades de baixa renda e ao resgate do viés cultural na reconstrução da qualidade de vida das populações.

Sua missão a levou a percorrer o mundo, viveu no Chile, na Europa e na África. No Continente Africano encontrou suas raízes ancestrais e despertou para a pesquisa do poder curativo das plantas. De volta ao Brasil em 1979, seguindo as pegadas de seus ancestrais e sua guia espiritual, foi levada à Amazônia, com o propósito de se aprofundar no caminho do autoconhecimento.

Viveu 23 anos no interior da floresta amazônica, onde desenvolveu seu trabalho como educadora, terapeuta, empreendedora social e oficiadora de cerimonias de cura e desenvolvimento mediúnico, na Vila Céu do Mapiá. Aí, a partir de 1990, liderou um processo educativo junto à várias mulheres, crianças, adolescentes e alguns professores, de resgate do conhecimento tradicional sobre o poder curativo das plantas da região.

Após 7 anos, este processo culminou com a fundação da ONG Centro Medicina da Floresta- CMF, que presidiu durante 17 anos, tendo como foco principal a educação e formação de jovens no cultivo deste legado cultural, a preservação ambiental e o atendimento à população, através do fornecimento gratuito de seus produtos terapêuticos.

Sintonizou e desenvolveu o sistema de essências Florais da Amazônia em parceria com Isabel Barsé, e a extensão desta pesquisa – Iapuna, no Vale do Juruá, em parceria com sua filha Júlia Freire de Medeiros e diversos companheiros de comunidades tradicionais da região. Hoje difunde internacionalmente estes estudos, tendo atuado com eles em cursos e atendimentos, na Europa, Ásia, América do Norte e do Sul, e em vários estados do Brasil.

Isabel Facchini Barsé

Isabel Facchini Barsé nasceu no interior gaúcho, onde viveu até os 18 anos. Em meados dos anos 1980, participou da fundação da Comunidade Céu da Montanha em Visconde de Mauá (Resende-RJ), vinculando-se ao setor de saúde, cura e estudos terapêuticos e mediúnicos. Já ali conheceu Maria Alice Freire e juntas desenvolveram estudos de plantas medicinais.

Em 1992, recebeu o chamado das flores e desenvolveu seu primeiro sistema de florais, baseado em mensagens recebidas das flores das montanhas de Visconde de Mauá. Em pouco tempo estavam sintonizadas 34 flores.

Em 1993, transferiu-se com a família para a Comunidade Céu do Mapiá, no interior do Amazonas (Mun. Pauini) levando os florais de Mauá. Nesta época, Maria Alice já estava estabelecida na Comunidade local e, em 1994, iniciaram juntas a pesquisa dos Florais da Amazônia.

Em 1997, participou da fundação do Centro Medicina da Floresta – ONG direcionada para o estudo do conhecimento tradicional dos povos da floresta – como diretora de pesquisa. Em 1999, nesta mesma comunidade, participou da criação da Santa Casa de Cura Padrinho Manoel Corrente, onde trabalha até hoje como diretora e no atendimento à população local e visitantes.

Atualmente, além de ministrar cursos online pelo Instituto Floresta Mãe, oferece palestras e vivências com os Florais da Amazônia em alguns lugares do Brasil e em outros países divulgando seu trabalho.

Desde 1990 recebe canalizações de seu guia Emmanuel e já tem publicadas as seguintes obras: A Transmutação da Humanidade; Preces, Apelos e Invocações; Florais da Amazônia – O Renascimento da Elementoterapia – em parceria com Maria Alice C. Freire; Pérolas do Eu Sou; A Serpente Azul; O Livro da Paz.

Multiplicadores


Júlia Freire de Medeiros

Júlia Freire de Medeiros nasceu no Rio de Janeiro e cresceu na Amazônia brasileira, onde viveu 18 anos de sua vida. Durante a infância conviveu diretamente com a pesquisa e o desenvolvimento do Sistema Florais da Amazônia. 

Em sua juventude completou o treinamento  profissionalizante nas áreas de pesquisa, identificação e manejo extrativista, reflorestamento, cultivo e processamento de plantas medicinais da Amazônia, além do treinamento para  agente de saúde comunitária, ministrado pela ONG CMF (Centro Medicina da Floresta), instituição comunitária dedicada à pesquisa de conhecimentos tradicionais das plantas amazônicas e sua aplicação no cultivo da saúde. Essa raiz cultural fortaleceu sua sabedoria inata e uma  compreensão diferenciada da abordagem terapêutica desse Sistema.

Estudou e trabalhou ao lado de sua mãe – Maria Alice Campos Freire, co-criadora do sistema Florais da Amazônia. Juntas, elas desenvolveram uma nova etapa de pesquisa do Sistema Florais da Amazônia no Vale do Rio Juruá – Acre, com a participação de diversos membros de populações nativas da região. Júlia foi a responsável pela sistematização da pesquisa, que foi publicada no livro “Iapuna – Linguagem de Gente, Linguagem de Flor”(2008).

Júlia fez alguns treinamentos em Pedagogia Social como Agente Comunitária, na área de Educação Ambiental, tendo conduzido projetos socioambientais e na área de saúde comunitária na Amazônia. Depois cursou bacharelado em Gestão Ambiental pela Universidade Federal de Brasília – UnB. Hoje atua na área de saúde e terapia, explorando a interface ambiente e saúde humana em integração com a natureza.

Júlia é professora credenciada do Sistema Florais da Amazônia – Amaflor e Iapuna. Atualmente, é também coordenadora de comunicação do Instituto Floresta Mãe, entidade responsável pela preservação, desenvolvimento e disseminação do conhecimento relacionado às Essências Florais da Amazônia.

Na área de saúde e desenvolvimento humano, passou por diversos treinamentos, incluindo Iyengar Yoga, Terapia Craniossacral e BodyTalk. Além de gerenciar projetos, trabalha com terapias integrativas

É Embaixadora Pró-Juventude do Conselho Internacional das Treze Avós Nativas.

Vanessa Horevicht Charity

Vanessa Mendes Horevicht Charity, graduou-se em fisioterapia em 2001 e desde sempre dedicou seus estudos a compreender o ser humano integrado como um todo ao Universo. Para isso, especializou-se em várias linhas de terapias naturais, entre elas acupuntura, fitoterapia e dietoterapia chinesa, homeopatia, naturopatia, terapia manual, terapia crânio-sacral, reiki, e terapia floral. 

Em 2002, a fim de estudar profundamente os Florais da Amazônia, atendendo ao chamado da floresta em seu coração, se entregou a uma profunda imersão na Amazônia, no Centro Medicina da Floresta. E foi através dos elementos e elementais, das flores e da floresta que encontrou o seu caminho terapêutico, tratando assim, do corpo e da alma.

Atualmente, além de difundir esse conhecimento através de cursos e vivências dos Florais da Amazônia, é também professora de Acupuntura pela Faculdade Ebramec (Escola Brasileira de Medicina Chinesa) e coordena a pesquisa em plantas medicinais e aromáticas da Fazenda Campo do Vento – Projeto Ybytu, nas terras altas da Mantiqueira, Delfim Moreira – MG.

Juliana Contrera Belé

Juliana Contrera Belé nasceu em São Paulo e graduou-se em medicina veterinária pela Universidade Estadual de Londrina e seguiu com o mestrado em ciência animal. Desde a infância se interessava por assuntos relacionados com a floresta Amazônica e cultivava a sua relação com a natureza, especialmente com o reino animal através de seu amor pelas aranhas.

Mais tarde, através de um amor canino, descobriu intensamente a profundidade da relação tutor-animal e a partir de 2005, amparada pelo estudo dos Florais da Amazônia, vem desenvolvendo o estudo da terapia floral nos animais não humanos. 

Em 2018 tornou-se multiplicadora dos Florais da Amazônia do Curso de Classificação na Ordem da Natureza e dos Florais da Amazônia no Cuidado dos Animais, com base na monografia apresentada no Encontro de Multiplicadores de 2017.

Desde a faculdade buscava entender o animal dentro de uma visão integral, mais abrangente e sistêmica, além do conceito de saúde integral. Hoje é mãe de um menino humano. Atualmente trabalha como veterinária integrativa e terapeuta floral com ênfase na relação tutor-animal em São Paulo-SP. 

É especialista em homeopatia veterinária e consultora em nutrição e nutrologia em cães e gatos, além de agregar o reiki e tratamentos fitoterápicos em sua prática clínica. Pesquisa a espiritualidade dos animais e outros tratamentos naturais.

Participa de atividades de ensino e extensão na área veterinária e de associações de terapia floral e de fitoterápicos

Hilly de Gier

Hilly de Gier nasceu em 10 de junho de 1950, em Nederlek/Holanda. Graduou-se em 1973 como assistente social. Teve ampla experiência profissional fazendo trabalho social na área de psiquiatria, jovens em situação de risco, pessoas com deficiências físicas e idosos. Hoje está aposentada, mas ainda trabalha como terapeuta floral e multiplicadora do Sistema Florais da Amazônia.

Desde pequena foi interessada na medicina natural, nascida da experiência prática, pois teve várias situações em que se curou através dela. Em 1993, chegou à Amazônia/Céu do Mapiá, onde encontrou Maria Alice Freire e logo sentiu uma forte ligação com ela e seu trabalho com as plantas e a comunidade.

Em 1999, mudou-se para lá, onde viveu até 2005. Durante este período trabalhou com as plantas no laboratório da floresta e aprendeu a fazer várias essências mãe de florais. Acompanhou a evolução do trabalho e esteve presente na oficialização do Centro Medicina da Floresta (CMF), como uma unidade de preservação, ensinamentos e pesquisa sobre a medicina florestal. Chegou a trabalhar como gerente do CMF por alguns anos.

Em 2005, voltou para a Holanda, mas continuou seus estudos com os florais. Em 2014, foi certificada como multiplicadora de nível básico do Sistema Florais da Amazônia e, desde então, ministra cursos na Europa.

“Sou muita grata de ter tido a oportunidade de viver nesta natureza e com as pesquisadoras deste sistema por tanto tempo. Isto me deu uma intimidade com os florais e seu habitat. E até hoje é o que me inspira quando dou cursos”.